domingo, 25 de julho de 2010
Walter Montezuma - Faz Tanto Tempo
Gilberto Santamaria "Ana" (1978)
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Alice Goulart
Que maravilha! making of do ensaio da gaúcha Alice Goulart de 27 anos, para o site da Revista Trip!
sábado, 17 de julho de 2010
Fábio - Venha (1978)
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Toquinho na Revista Pop
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Respeito aos índios
Indios, os primeiros habitantes das Américas! Os europeus colonizadores roubaram sua terra, dizimaram seu povo, destruiram sua cultura, entre ourtras atrocidacidaes.
Salve! Ticuna, Guarani, Caiagangue, Macuxi, Terena, Guajajara, Xavante, Ianomâmi, Pataxó, Potiguara.
"Pois todo dia, toda hora, era dia de índio/Mas agora eles só têm um dia/ O dia dezenove de abril" (Jorge Ben)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Gotan Project e De Phazz
quarta-feira, 7 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
George Clinton - Jet (1978)
segunda-feira, 29 de março de 2010
Armando Nogueira
Para homenagear Armando Nogueira, reproduzo um singelo texto que escrevi para o blog do jornalista Sergio Couto.
Armando Nogueira – Bola na Rede (1973)
Uma seleção de crônicas de Armando Nogueira, com a organização, estudo e notas do Profº Ivan Cavalcanti Proença. O cronista nascido em 1927 na cidade de Xapuri no Acre, iniciou sua carreira jornalística como redator do Diário Carioca e assinando a coluna Bola Prá Frente, com o pseudônimo de Arno, posteriormente trabalhou na revistas Manchete e O Cruzeiro, Jornal do Brasil e Rede Globo.
Dividido por temáticas, o livro aborda assuntos como os Craques, O Lírico/ O Social/ O Efabulativo, Humor e Bola, Sofredores, Heroicidade e Crônicas de Circunstância, com cada uma subdividindo-se em etapas. Em Craques, histórias e casos de jogadores com Heleno, Zizinho, Nilton Santos, Gérson, Pelé e Garrincha, são lembrados e suas jogadas enaltecidas. Sobre Pelé e com todo o esplendor que as palavras permitem, o autor afirma, “É tão perfeito no criar como no fazer o gol, no drible, no passe, no chute, na cabeçada. Seja em que circunstância for, Pelé mantém com a bola uma relação de coexistência absolutamente íntima, terna, cordial; por isso é capaz de estar ao mesmo tempo, na concepção e na realização de uma jogada”. As Copas que viu como profissional até então (a 1ª edição do livro foi publicada em 1973), da Suíça – 1954, Suécia – 1958, Chile – 1962, Inglaterra – 1966 e México – 1970. Passagens de times que o encantaram fora do eixo Rio-São Paulo, como o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes, onde ele rasga elogios e faz um alerta, “Estou certo de que os mineiros…estão documentando em filme a carreira brilhante e histórica do time do Cruzeiro. Façam isso, sim, senão amanhã ou depois, a gente vai contar a quem não pôde ver e é capaz de passar por mentiroso”.
Na temática dos Sofredores ele narra à saga de juízes, técnicos e torcedores, que mesmo fora do campo, são essenciais ao esporte, em uma dessas, Nogueira conta uma história que ouviu em uma roda em Porto Alegre, de um cochicho, que é sinônimo de suborno, no clássico Bagé e Guarani. O goleiro do Bagé foi conversado a facilitar as coisas em troca de um bom dinheiro, depois do segundo gol que levou devido a uma “falha” sua e novamente anulado por impedimento pelo juiz, o goleiro puxou o juiz até a linha de fundo e disse:
- Escuta aqui, eu sou uruguaio, o senhor também, por isso eu posso falar francamente, o senhor está me prejudicando. Afinal de contas, quem é que está no cochicho aqui, sou eu ou é o senhor?
- Que eu saiba, eu. Respondeu o juiz.
E não teve jeito, o Bagé venceu por 1×0, gol de pênalti no finalzinho.
Essa e outros folclores do futebol estão presentes neste livro, que infelizmente está sem nenhuma reedição à vista, podendo ser comprada apenas em sebos, mas vale a leitura.
Dados bibliográficos: Nogueira, Armando. Bola na rede. 2. ed. Rio de Janeiro : J. Olympio, 1974. 191 p.